quinta-feira, 30 de outubro de 2014

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Juventude Socialista-PDT se reúne segunda, dia 03, na Assembleia Legislativa.



Nesta segunda, às 12 horas. tem reunião da JS na sala Alberto Pasqualini da ALERGS.
Pauta:
- Organização do Retiro da Juventude Socialista de Porto Alegre nos dias 29 e 30 de novembro (já vão se organizando aí galera);
- Mobilização para a atividade de segunda-feira;
- Organização do Calendário de Novembro;

Avante!

Natashe Inhaquite,
Presidenta da JS PDT de Porto Alegre.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

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Distribuição da "Folha Trabalhista" no Colégio Estadual Júlio de Castilhos

Hoje a Juventude Socialista esteve no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, cujo Grêmio Estudantil foi fundado em 1943 por Leonel Brizola e outros estudantes secundaristas.






















À LUTA JUVENTUDE SOCIALISTA!!!






terça-feira, 21 de outubro de 2014

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Juventude distribui "Folha Trabalhista" em escolas

Já virou tradição a Juventude Socialista-PDT de Porto Alegre distribuir o jornal Folha Trabalhista nas escolas e cursinhos; assim como na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vereadores.
No dia 21/10 a JS esteve na Escola Paula Soares. 
Dia 22 a distribuição segue pela manhã no Instituto de Educação, às 11:30, e no Colégio Julio de Castilhos, às 17:00.

À luta Juventude Socialista!!!





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

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Juventude lança Manifesto sobre as eleições e convoca militância para a ESQUERDIZAÇÃO do partido.





MANIFESTO DA JSPDT de PORTO ALEGRE SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2014


Neste ano de 2014, lembramos os 10 anos da morte de nosso maior líder e inspirador: Leonel de Moura Brizola. Quantos políticos, militantes e dirigentes partidários proferiram o seu nome e se comprometeram em manter seu legado? 

É com uma grande lástima que concluímos que setores do PDT estão se tornando cada vez mais conservadores. As alianças descomprometidas com as nossas bandeiras demonstram o nosso retrocesso ideológico.
Alguns candidatos falaram sobre incentivos fiscais a grandes empresas, em mais polícia nas ruas, em educação de tempo integral de forma genérica e pouco objetiva. Pouco, ou nada, foi falado em favor da reforma agrária e da reforma urbana. Pouco, ou nada, foi falado a favor das ocupações e contra a especulação imobiliária. Pouco, ou nada, foi falado sobre ampliar e reestruturar a UERGS. Sequer foi questionado o oligopólio midiático. O que há com nossos candidatos? Eles têm medo de defender o trabalhismo de esquerda?
Os partidos coligados com o PDT do Rio Grande do Sul tinham os seus candidatos a presidência, e nós nos mantivemos omissos. Ainda por cima, tivemos que engolir as manifestações do nosso candidato Vieira da Cunha apoiando a “nova direita” de Marina Silva. Para carregar o legado de Brizola é preciso ir além do pragmatismo eleitoreiro, sem submeter o nosso projeto trabalhista a uma coligação conservadora. Brizola nunca submeteu o primado do critério ideológico às conveniências pragmáticas e imediatistas.
O senador eleito no Rio Grande do Sul pelo PDT representa a elite conservadora e envergonha a nossa história. Lasier Martins passou mais de 30 anos desqualificando a construção política na televisão, e mesmo afirmando que não deve nada a RBS, o seu discurso mostrou o quanto é ideologicamente servil a famigerada empresa. O PDT pegou carona na sua visibilidade midiática, mas a sua candidatura não representou, nem de longe, o trabalhismo, e, ainda que vitoriosa, foi exclusivamente midiática e totalmente desvinculada da história do nosso partido. Nosso projeto está definido nas cartas de Lisboa, de Mendes e de São Paulo, está definido no manifesto e no programa do PDT – é a ele que devemos nos agarrar e por isso o Senador Lasier Martins não nos representa.
Sabemos muito bem que nosso partido foi pensado e estruturado por Brizola. Nosso líder, inclusive, chegou a agregar no PDT muitos políticos conservadores. Mas enquanto Brizola era vivo, eles se mantinham fiéis as orientações partidárias. Nos 10 anos da morte de Leonel Brizola é preciso tomar medidas radicais contra o pragmatismo e o conservadorismo de alguns quadros de nosso partido. Não se pode mais aceitar a alienação ideológica de alguns quadros pedetistas. A Juventude Socialista sofre neste processo, pois enquanto tentamos defender os princípios socialistas e trabalhistas, estes quadros surgem com discursos reacionários e conservadores. Precisamos retomar o nosso partido na base dos movimentos sociais e por isso iniciaremos um movimento de ESQUERDIZAÇÃO do PDT.

VIVA O TRABALHISMO DE ESQUERDA!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

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JS e Delegado Cleiton debatem sobre as ocupações.




Na última terça feira, dia 14, a Juventude Socialista-PDT Porto Alegre distribuiu o jornal Folha Trabalhista na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa.
Durante a distribuição na Câmara municipal, a JS se reuniu com o vereador Delegado Cleiton e debateu sobre a questão das ocupações em Porto Alegre.
"É importante a Juventude ir nas ocupações e escutar as demandas das pessoas. A Juventude Socialista quer construir com elas, com nossos vereadores trabalhistas e com o prefeito um grande plano de moradia popular que consiga atender as revindicações dos movimentos que lutam por moradia. A especulação imobiliária não pode prevalecer sobre o direito de todo cidadão possuir um teto para morar", diz Fabio Melo, militante da JS.
A JS aguarda o retorno do vereador com uma data para para visitar algumas ocupações na cidade. 







quarta-feira, 8 de outubro de 2014

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GUEVARA VIVE!


Poucas personalidades tocam tão profundamente nos anseios das lutas populares como a do argentino Ernesto "Che" Guevara. 
Guevara lutou contra o imperialismo e por um mundo mais justo na Guatemala, em Cuba e no Congo, até encontrar seu triste fim nas florestas bolivianas. 
Nos dias atuais, seu rosto, de semblante firme, estampa camisetas e bandeiras nos mais diversos pontos do mundo. É como se a frase cunhada pelo próprio Che, "se você treme de indignação perante uma injustiça do mundo, então somos companheiros", virasse realidade a cada vez que um indignado veste uma camiseta com sua estampa. 
Em 1961, Guevara esteve em Punta del Este (Uruguai), na reunião da OEA. Nesta ocasião, ele encontrou o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. Ambos, nutriam, cada um a seu modo, o sentimento anti-imperialista de libertação nacional. 
A Juventude Socialista-PDT de Porto Alegre, presta esta pequena homenagem, no dia 08 de outubro, dia da morte de Che, com a mais absoluta convicção de que as lutas por justiça social ainda permanecem vivas em nossos corações e mentes. E homens como Che e Brizola, são, mais do que nunca, uma inspiração à nossas práticas. 

Fábio Melo - historiador e militante da JS.

Abaixo o link do Granma, de Cuba, também em homenagem a Che: http://www.granma.cu/cuba/2014-10-08/el-ejemplo-que-nos-alumbra

sábado, 4 de outubro de 2014

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JUVENTUDE SE REÚNE PARA REDIGIR MANIFESTO SOBRE AS ELEIÇÕES.




No próximo sábado, dia 11 de outubro, a Juventude Socialista-PDT de Porto Alegre, vai se reunir na Assembleia Legislativa do Estado, às 15:30, para redigir e publicar o Manifesto da Juventude sobre as eleições.
"Este manifesto é o pontapé inicial para o movimento de ESQUERDIZAÇÃO do partido. Já está na hora de acabarmos com o conservadorismo de muitos de nossos políticos e quadros partidários. O PDT precisa, urgentemente, abraçar novamente suas bandeiras", diz Fábio Melo, militante da JS. 
A participação de todos é fundamental. 
Se você ainda acredita que o trabalhismo é o projeto mais radical de esquerda para o Brasil e que a Juventude deve ser a vanguarda da esquerdização partidária, participe!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

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FOLHA TRABALHISTA - outubro de 2014



REFORMA PRA QUE(M)?

Douglas Rafael Duarte*

Os protestos de junho e julho de 2013 configuraram-se, talvez, no maior exemplo de mobilização espontânea da população brasileira em sua história recente. Ainda assim, a verdade é que quase tudo recaiu no nada. A falta de pautas específicas e de lideranças tornou as manifestações um tanto quanto estéreis. O que de melhor ficou foi uma pontinha de medo dospolíticos e o debate em torno da reforma política (real legado dos protestos).
Eu acredito que a reforma política virá, inevitavelmente. É questão de tempo (mais ou menos tempo). É um consenso entre os diversos grupos da sociedade a necessidade de modificar o atual modelo político, seja para realmente modernizar nossa democracia ou apenas acalmar os insatisfeitos. A grande questão é: tal reforma servirá a quem? A resposta dependerá essencialmente da nossa mobilização.
A influência da elite reacionária nacional na política fundamenta-se em três pilares principais: financiamento privado das campanhas (que transforma políticas em marionetes de empresários), mídia desregulamentada (“livre” para fazer o jogo da elite) e a impossibilidade de grupos organizados da sociedade exercerem uma democracia mais direta. Dentre o muito que precisa mudar, os grupos políticos das esquerdas devem unir-se, principalmente, para modificar estes três pontos, que estrangulam nossa democracia.
Devemos lutar por conquistas relacionadas ao modelo eleitoral e político. Somente com o fim das coligações, o fim do financiamento privado de campanhas, com a paridade no tempo da propagando eleitoral e com a radicalização da democracia direta e participativa, construiremos as bases (eleitorais e legislativas) para transformações mais profundas como as reformas agrária e tributária, mas principalmente a domesticação do cão raivoso da elite: a grande mídia. Caso contrário, não teremos reforma, mas apenas uma maquiagem constitucional para acobertar a manutenção dos privilégios da classe dominante.


*Bacharelando em jornalismo da UFPel e vice-presidente da JSPDT-Piratini.


REFORMA POLÍTICA:
aprofundamento do debate como forma de incusão democrática

Taylor de Aguiar*

A urgência de uma reforma política brasileira é cada vez mais evidente.
O debate está lançado. A sociedade começa a se conscientizar, graças às forças progressistas que lutam bravamente pela verdadeira democratização do país. A reforma do sistema político é um dos maiores passos em busca da cidadania. Mas, o que faz dela uma necessidade irremediável? É importante levantarmos questionamentos acerca das suas diretrizes mais centrais. A quem ela interessa (ou não interessa)? E, sobretudo, como será realizada e em quais moldes? Quem a dirigirá?
Ao pensarmos em uma reforma política, nós, trabalhistas, ressaltamos logo a importância da participação do trabalhador no processo de transformação do nosso sistema político. O Brasil se encontra, como os demais Estados ocidentais modernos, sob uma democracia representativa, onde o trabalhador é, obviamente, representado, e não participante direto do processo legislativo. Podemos questionar: são os partidos, e consequentemente os parlamentares, representantes autênticos do povo? Se não, como farão uma reforma identificada com os interesses dos trabalhadores?
Vem à tona, portanto, a necessidade concreta de um debate progressivo, participativo e aprofundado acerca da reforma política que se quer fazer, envolvendo todos os setores da sociedade. O trabalhismo – do qual a JSPDT é vanguarda – não pode esquecer do trabalhador nessa batalha. Nosso dever é levantar qual seja o interesse de nosso povo em relação a uma reforma política, e defender e divulgar este interesse, para que não incorramos em algum erro irremediável surgido de alguma cúpula burocrático-partidária sem legitimidade perante a sociedade.
Qual a reforma política que o povo brasileiro quer? A que vem sem debate, embalada, elaborada pelos partidos obsoletos e pronta para ser votada, ou a que surge do debate, da vontade popular e da participação democrática? Eis o questionamento, eis o direcionamento e eis a luta. Nós, que representamos o legado getulista, janguista e brizolista, não nos renderemos ao que não for popular.

*Estudante de Ciências Sociais/UFRGS e militante da Juventude Socialista PDT/Porto Alegre.



É PRECISO FORTALECER OS PARTIDOS

Fábio Melo*

Quantas vezes você já ouviu a seguinte frase: “políticos são todos iguais”. Ou então: “políticos são todos ladrões”. Sem dúvida são frases que reproduzem um sentimento de indignação da população. Mas por outro lado, não correspondem TOTALMENTE a realidade. É evidente que muitos políticos se metem em práticas escandalosas e corruptas. Mas se há indignação na hora de apontar e dizer que “político fulano é corrupto”, é preciso que esta indignação sirva também para mudar a atual situação.
E como mudar?
Muito simples. É preciso fortalecer os partidos. É preciso se dedicar a formar quadros partidários e uma militância com formação ideológica, que não se entregue a esquemas esdrúxulos como o que acompanhamos diariamente nas mídias. É neste ponto que entra a juventude organizada. Ano passado, milhões de pessoas tomaram as ruas revindicando mudanças. Organizações que se dizem “sem partido” estavam junto com o povo nas ruas. E muitos que hasteavam bandeiras partidárias eram hostilizados. Se há uma maneira de mudar a realidade de sua rua, seu bairro, sua cidade, seu Estado e até seu país, essa maneira é participando da política partidária – meio verdadeiramente democrático de mudar alguma coisa. De acordo com a Carta de Lisboa: “partidos e povo organizados constituem, por conseguinte, as duas condições fundamentais para a construção de uma sociedade democrática”. Não se engane com discursos que falam em democracia mas repudiam a participação política partidária!
Por outro lado, é preciso ter consciência da ideologia que cada partido defende. Hoje em dia é comum partidos que são verdadeiras “legendas de aluguel”, seus discursos são vazios de ideologia, dizem que não são “nem de esquerda nem de direita”. Enquanto juventude de um partido político (PDT) não concordamos com isto. Somos de esquerda! Nós da Juventude Socialista do PDT defendemos o trabalhismo como meio para se chegar ao socialismo. Mas não qualquer socialismo, e sim o socialismo brasileiro – chamado de socialismo moreno por Leonel Brizola por representar um socialismo democrático e original adequado às nossas necessidades. Assim, estamos sempre realizando atividades e debates para a formação de novos quadros e lideranças comprometidas com a boa política. Somos o único partido que tem uma história voltada ao povo do Brasil. Somos a esquerda nacionalista cujas raízes vem de longe – da Revolução de 1930.
Não nos rendemos! Ser revolucionário é lutar por um ideal!

* Historiador e militante da Juventude Socialista-PDT Porto Alegre