domingo, 29 de março de 2015

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Debate sobre a Reforma Política chama a JS pra LUTA!



Neste último sábado iniciamos o debate sobre a Reforma Política na nossa juventude, contamos com a presença do Antonio Lima, sociólogo, sindicalista e ativista dos movimentos sociais que contribuiu para que aprofundássemos a discussão dos caminhos que podemos tomar na luta pela Reforma Política. Foi um baita debate, o Antonio levantou a bandeira pela "Constituinte JÁ", que na opinião dele é a única forma de fazer a reforma que queremos. Saímos do debate convencidos e comprometidos a lutar pela constituinte. 

#ConstituinteJÁ
#ReformaPolítica
#BrizolaVive
#Trabalhismo de Esquerda

quinta-feira, 26 de março de 2015

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Juventude debate: Reforma Política JÁ!





Não é de hoje que a Reforma Política é a pauta dos Movimentos Sociais espalhados pelo Brasil. O reflexo de campanhas eleitorais milionárias faz com que o congresso seja mais conservador que em 1964, quando Jango foi deposto pelos militares, e assim ficamos reféns de uma política extremamente conservadora. O resultado de um sistema eleitoral arbitrário é o retrocesso de avanços sociais para o nosso povo. É preciso mudar a lógica, mudar a política, pois o Brizola já dizia "Nascemos e existimos para mudar o Brasil".




quarta-feira, 25 de março de 2015

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PT não é comunista e quem dera se o Brasil fosse Cuba ou Venezuela

Yuri Brandão ,Especial para Opinião Pública
Nas manifestações do dia 15 de março, em meio ao sentimento de hostilidade, a Dilma, Lula e o PT, duas frases citadas merecem uma reflexão: “PT é comunista” e “O Brasil não será uma nova Cuba ou Venezuela”. A indignação pelo estado de corrupção que o Brasil chegou tem levado muitos brasileiros a confundirem este sentimento com conservadorismo alimentado por uma desinformação crônica.
O comunismo, em sua teoria, é a superação do regime capitalista que concentra a maioria dos recursos nas mãos de uma minoria, promove a desigualdade de uma maioria que tem seu trabalho alienado por essa mesma minoria resultando em lucro. Assim, não haveria mais governos estatais ou países, com uma autogestão democrática. O trabalho seria livremente associado e não mais comercializado como no capitalismo. Um prazer com recursos disponíveis para todos. O PT foi concebido em 1979 como partido nas bases do radicalismo sindicalista, intelectuais de esquerda e católicos da chamada “Teologia da Libertação”, acabou por dividir o partido em “tendências” e por isso uma orientação ideológica de esquerda não era muito clara devido ao chamado “sectarismo” provocado pelos grupos trotskistas praticados dentro e fora do PT. Em sua Carta de Princípios em 1979, o PT atacou a reorganização do PTB em Lisboa, chamando suas propostas de “demagógicas”, “de arregimentação dos trabalhadores para defesa de interesses dos setores do empresariado nacional, além da memória de Getúlio Vargas, classificando suas idéias como “massa de manobra dos trabalhadores”. O resultado foi à articulação do cérebro da Ditadura, Golbery do Couto e Silva para tomar a sigla de Leonel Brizola e destruí – la nas mãos de Ivete Vargas. A luta pelas Diretas em meados dos anos 80 pareceu integrar o PT na causa democrática da esquerda brasileira. Mas, em 1990, no manifesto chamado “O socialismo petista”, o PT surpreendentemente apoia o sindicato Solidariedade do ultra direitista Lech Walesa na Polônia com o argumento de haver “uma abertura democrática no Leste Europeu.” Um processo que aniquilou praticamente todos os partidos comunistas do mundo e jogou estes países no mais brutal neoliberalismo e na periferia do capitalismo. Este é o socialismo petista, o mesmo que em 1994 fez Aloizio Mercandante igualar o modelo econômico da Candidatura Lula com o de FHC e que em 2002 firmou o compromisso com o povo brasileiro: aliança com a direita representada por José Alencar e o pacto social com a burguesia brasileira. Com o PT no poder em 2003, o socialismo petista agora social – liberalismo burguês trilhou seu pacto com nossa classe dominante. Aliou – se ao PMDB de José Sarney e ao PP de Paulo Maluf, cedeu á Base de Alcântara aos EUA, participa da ocupação militar no Haiti, apóia políticos da pior estirpe como Sérgio Cabral, Roseana Sarney e empresários como Eike Batista. O que sobra do socialismo petista é a sua retórica que hoje em dia sob supervisão de marqueteiros, classificam oposicionistas de direita, golpista, coxinha, etc. Será que tudo isso tem a ver com comunismo?
Cuba e Venezuela são dois casos típicos na América Latina de países que optaram pela independência política dos EUA. Cuba antes de 1959 era um país chamado “bordel dos EUA”. Sua independência em 1902, a penúltima da América Latina, contou com a ajuda dos EUA, aonde Cuba chegou a ser um protetorado norte – americano desde 1898. Neste mesmo ano, foi feita uma emenda a constituição, a chamada “Emenda Platt” que autorizava os EUA a intervir militarmente em Cuba quando os seus interesses econômicos fossem ameaçados. Mesmo com a ascensão de Fulgêncio Batista, a ilha cubana continuava sendo praticamente uma colônia ianque, com alta taxa de analfabetismo, prostituição, miséria e exploração econômica. Com Revolução em 1959 com Fidel Castro e Ernesto Che Guevara, Cuba rompe este cordão umbilical com o EUA e começa um processo de transformação radical de sua sociedade. Erradicou o analfabetismo e conseqüentemente a miséria, elevou seu IDH com seu sistema de saúde através da medicina preventiva (auxiliando inclusive os acidentes Césio 137 em Goiânia e Chernobyl na Ucrânia) e tornou – se uma potência esportiva olímpica. Foi importante o apoio da URSS e o bloco socialista que foram o resultado da política de perseguição dos EUA a Revolução e a exclusão de Cuba da OEA em 1962, onde acabou isolada economicamente e politicamente do continente americano. A Revolução Cubana sobrevive felizmente até os dias de hoje. Poderia desenvolver – se mais e colaborar muito com seu conhecimento para a América Latina se não houvesse este bloqueio econômico estúpido promovido pelos EUA. A Venezuela assim como Cuba, teve uma violenta colonização espanhola que originou uma burguesia conservadora, detentora da siderurgia, do petróleo e dos meios de comunicação e extremamente alinhada à Casa Branca, onde alternou – se ditaduras patrimonialistas e democracias frágeis, algo comum na maior parte da América Latina. A ascensão de Hugo Chaves em 1999 representou uma ruptura com uma estrutura de poder que legava ao povo venezuelano em sua maioria a miséria e o analfabetismo. A Constituição Bolivariana que resultou na chamada Revolução Bolivariana, promoveu uma série de reformas na Venezuela. A Câmara e o Senado foram extintos, criando – se a Assembléia Nacional, aumentou o mandato do presidente de cinco para seis anos com direito a reeleição, nacionalização da petrolífera Petróleos da Venezuela (PDVSA) e da siderúrgica Sidor. Assim com Cuba, a Venezuela caminha para a erradicação do analfabetismo, melhoria de seu sistema de saúde com a ajuda da ilha de Fidel, liberdade cultural para os povos indígenas e a melhoria significativa na distribuição de renda da população. Evidentemente que estas ações desagradaram profundamente à burguesia venezuelana e os EUA que desde 2002 tenta derrubar este processo de reformas na Venezuela, seja com tentativa de golpe a Hugo Chavez, seja com Nicolas Maduro. Semelhante á Cuba, os norte – americanos isolam covardemente a Venezuela política e economicamente, chegando até recentemente receberem uma intimidação militar ianque como “uma ameaça aos EUA.” Mudança do paradigma político na América do Sul requer sacrifícios sem nenhuma recompensa e com garantias de decepção. O PT e seu projeto de governo em nada assemelham com estes dois países. Não propôs nenhuma agenda de reformas para o Brasil, agindo apenas paliativamente em setores da saúde (Mais Médicos), educação (Prouni), moradia (Minha Casa, Minha Vida), distribuição de renda (Bolsa Família), este com claro intuito eleitoreiro. Uma Copa do Mundo e Olimpíadas com dinheiro público, além do Leilão do Poço de libra com direito á Forças armadas reprimindo o povo. Uma lógica para preservar as mesmas corporações burguesas que manipulam estes setores na América Latina e que dão sustentação econômica e política ao Governo Lula/Dilma. Cooptando a direita como o PP e o PSD, o sempre governista PMDB e mais os escândalos do Mensalão e da Petrobras, fica a cargo de marqueteiros, pintarem o PT e seus movimentos sociais chapa branca como algo parecido com Cuba ou Venezuela. Se bem que, mas parece uma bela ressaca da Ditadura.
O PT não é um partido de esquerda. Nunca foi solidário com os partidos afins. Desde sua fundação, sempre agiu com autoritarismo, auto-suficiência e sectarismo. E agora age como se fosse o dono dos símbolos, da ideologia e do movimento de esquerda no Brasil. Este movimento tem nomes como Luis Carlos Prestes, Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Caio Prado Júnior entre outros que sacrificaram suas vidas pelo Brasil e nunca se envolveram em escândalos de corrupção ou fizeram pacto com a direita e com o setor conservador brasileiro como o PT fez. A esquerda no Brasil merece respeito e essa tentativa de usurpação da história que o PT tenta fazer é simplesmente vergonhoso, pois é claro que a democracia no Brasil hoje está sendo manipulada pelo poder econômico e político respectivamente. Então, você que expressou sua indignação dia 15, o PT nunca foi e jamais será comunista. E quem dera o Brasil fosse Cuba ou Venezuela. Não que se deva imitar os dois modelos, mas se Cuba e Venezuela com territórios pequenos e recursos mais escassos em relação ao Brasil, conseguiram fazer toda essa transformação; imaginem o Brasil com toda a potência de seus recursos naturais, sua multiplicidade racial, sua extensão territorial, podemos ir mais longe. Quem sabe, fazer um socialismo moreno com a cor do Brasil.

(Yuri Brandão, presidente da Juventude Socialista do PDT-GO, membro da Direção Nacional da Juventude Socialista do PDT, membro da Direção Executiva Estadual do PDT-GO e bacharel em Direito pela PUC/GO).

quinta-feira, 19 de março de 2015

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A Reforma Agrária de Brizola


Brizola assina títulos de concessão de glebas do Banhado do Colégio a agricultores sem terra

Não há com se falar em reforma agrária sem destacar a importância de Leonel de Moura Brizola, nascido em 1922 no povoado de Cruzinha/RS, hoje denominado Carazinho. Filho de camponeses pobres que praticavam agricultura de subsistência.
Brizola iniciou os estudos na escola primária em 1931; cinco anos depois, matriculou-se no Instituto Agrícola de Viamão, próximo a capital Porto Alegre, formando-se em técnico rural em 1939; posteriormente graduou-se em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, época em que já tinha iniciado a sua carreira política. Foi eleito deputado estadual daquele estado por duas vezes seguidas, participando da elaboração da Constituição gaúcha. Em 1950, casou-se com Neuza Goulart, irmã de João Goulart que viria a ser presidente anos depois (1961/64).
Quando governador do Estado do Rio Grande do Sul, aos 36 anos, deu início ao projeto de construção de escolas; criou uma rede de ensino primário e médio atingindo os municípios mais distantes; estatizou empresas multinacionais e iniciou o processo de reforma agrária com a deflagração em 1961 do MASTER – Movimento dos Agricultores Sem Terra, dando com isto o primeiro passo efetivo para a reforma agrária no Brasil.
O termo Reforma Agrária designa os esforços de reorganização do espaço rural através de intervenção governamental e foi exatamente isto que fez o então governador do estado do Rio Grande do Sul quando preocupou-se com a situação de milhões de trabalhadores rurais que viviam no mais completo abandono. Brizola era conhecedor das necessidades daquela gente que precisava de terra para morar, plantar, colher, sobreviver. No entanto, sabia que seria um custo político altíssimo, uma vez que atrairia as atenções das oligarquias rurais e urbanas. Todavia, com a revolta dos sem terra e diante dos protestos daquela gente, iniciou-se a reforma agrária; e como um gesto de contribuição pessoal Brizola chegou a doar 45% das propriedades herdadas por Neuza Brizola, sua esposa, a fim de desencadear o primeiro projeto de reforma agrária em seu governo.
Observa-se que um dos princípios do MASTER era a não-invasão de terras e este foi um compromisso assumido entre seus líderes e o governador. Diante das inúmeras reivindicações dos trabalhadores sem-terra Brizola sugeriu que fosse feito, juntamente com órgãos do governo, a localização das áreas devolutas do Estado, a fim de que se pudesse integrar um programa de distribuição de terras aos agricultores. Tal sugestão se deu porque a Constituição Gaúcha permitia a expropriação de propriedades não devidamente exploradas e sua posterior distribuição a agricultores sem-terra, ou seja, garantia a entrega de terras aos agricultores sempre que surgissem abaixo-assinados, com o mínimo de cem assinaturas de residentes no local, solicitando as terras.
Brizola estimulou os abaixo-assinados em acampamentos de agricultores e criou o Instituo Gaúcho de Reforma Agrária (IGRA) órgão executivo cuja finalidade era a centralização de todas as medidas para o setor. Além disso, sempre esteve atento para que as ações do MASTER não se desviassem para outros propósitos que não a aquisição de terra para fins de reforma agrária. Ordenou total assistência e proteção, por parte dos órgãos do governo, aos agricultores, como: médicos, dentistas, distribuição de sementes para o plantio, assistência social; com isso, ele assegurava a ordem nos acampamentos.
Não existiram invasões, por este e outros motivos é que até hoje o projeto de reforma agrária de Brizola é considerado o mais organizado e bem sucedido entre os implantados. Acrescenta-se, ainda, que Brizola entregou mais de 13 mil títulos de posse aos agricultores sem-terra.
Em 1962 elegeu-se deputado federal pelo antigo Estado da Guanabara, território do atual município do Rio de Janeiro, com uma votação recorde de 269 mil votos. Daí observa-se o seu prestígio.
Com a reforma agrária e urbana esperava-se beneficiar os setores mais pobres da sociedade, como os trabalhadores urbanos e rurais, perdendo os privilégios e vantagens as classes dominantes e oligárquicas. Com isso, desencadeou-se uma crise no país. A oposição militar veio à tona para impedir que tais reformas se consolidassem, impondo, portanto, uma manutenção da estrutura socioeconômica vigente, que atendia aos interesses das classes que dominavam o país naquela época, resultando no Golpe de 1964 que submeteu o Brasil a uma ditadura militar que durou até 1985.
Brizola tentou resistir ao regime militar e foi cassado, exilou-se no Uruguai retornando ao Brasil somente em 1979, com a Lei da Anistia. Fundou o Partido Democrático Trabalhista – PDT, pelo qual se elegeu governador do Rio de Janeiro por duas vezes. Permanecendo por muito tempo em nossa história como sendo o único caso em que um político consegue se eleger por dois estados distintos. Carisma era uma de suas qualidades e o povo reconhecia isso.
Sabe-se que montar uma nova estrutura fundiária que seja socialmente justa e economicamente viável é dos maiores desafios do Brasil e que a redistribuição de terras é normalmente um dos principais objetivos de qualquer programa de reforma agrária, por isto, vale lembrar o importantíssimo papel do modelo de reforma agrária de Leonel Brizola em nosso país, uma vez que ele compreendia perfeitamente a função social da terra. Brizola deixou a todos nós brasileiros uma lição de vida pública.

FLÁVIO NOGUEIRA – Deputado Estadual, Secretário das Cidades e Presidente Regional do PDT-PI.

domingo, 15 de março de 2015

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15 de Março em Copacabana (RJ)

Algumas considerações da "manifestação do dia 15 de março" via Diario da Liberdade:

Cid Benjamin*

1. Fui devidamente trajado de vermelho, pra não ser confundido, e fiquei uma duas horas sempre na periferia da passeata. Não fui hostilizado.
2. Tinha muita gente. Não posso calcular a quantidade de pessoas porque não tive uma visão de cima, mas a passeata tomou vários quarteirões.
3. O clima era de regozijo dos manifestantes, certamente pelo aparente sucesso da empreitada.
4. Não foi uma passeata apenas de oposição ou de críticas ao governo Dilma, foi claramente pela derrubada do governo. A tônica era mais pelo impeachment do que pela intervenão militar, embora houvesse cartazes nesse sentido.
5. Um certo tom de "defesa do Brasil" contra uma suposta transformação do país numa Cuba ou numa Venezuela estava presente, tanto em cartazes, como em palavras de ordem. Isso não deixa de ser irônico porque era uma manifestação contra um governo que não tomou uma só medida que afetasse os ricos e não fez uma só reforma estrutural no país.
6. Críticas à corrupção estavam presentes em quatro de cada cinco cartazes ou palavras de ordem. Mesmo (ou principalmente) nos cartazes rústicos ou na palavras de ordem que pareciam espontâneos. Sempre relacionando a corrupção ao PT e a Lula, mas também a Dilma (embora menos). Como já andou dizendo Gilberto Carvalho, aparentemente a pecha de corrupto pegou mesmo no PT.
7. O repúdio - e até o ódio - à esquerda esteve muito presente. Da mesma forma, o ódio de classe. Ouvi comentários hostis ou depreciativos ao Bolsa Família e aos pobres que seriam parasitas (não cheguei a ouvir essa palavra, mas o tom era esse).
8. Havia poucos pobres ou negros, mas não foi uma manifestação de ricos. A quase totalidade dos manifestantes era classe média. Alguns, classe média baixa. Muita gente parecia ser mesmo de Copacabana, embora o metrô estivesse cheio de gente que ia fantasiada pra passeata.
9. Salvo alguns grupos de pitboys, não havia muitos jovens. Já a presença de gente de meia idade e de famílias inteiras foi muito forte.
10. Havia muita gente de camisa amarela, da seleção brasileira, ou com bandeiras do Brasil. Não sei se foi uma coisa espontânea, porque não vi qualquer orientação nesse sentido, mas o fato é que a Avenida Atlântica ficou meio que pintada de amarelo.
11. Muita gente levava com cartazes feitos à mão, com frases as mais variadas, o que deu um tom de espontaneidade à manifestação, diferentemente da de sexta-feira, em apoio ao governo, que teve um aspecto meio chapa-branca.
12. As palavras de ordem gritadas pareciam ser também, na maioria dos casos, espontâneas. Algumas até tentavam apelavam para o humor, lembrando algo que até agora só a esquerda fazia.
PS - Pego carona num post do Gustavo Gindre e adiciono uma 13ª observação:
13. O governo vai tomar uma surra da mídia, Vai apanhar igual a boi ladrão, e não vai mexer uma palha para tentar enfrentar as mazelas desse oligopólio privado que atenta contra a democracia. E os apoiadores deste governo continuarão usando a Internet para criticar a grande mídia, a despeito da inação do governo que apóiam.
Seria cômico, se não fosse trágico...

*Jornalista do Diário da Liberdade
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Ódio e intolerância fazem mal para o Brasil.


Brizola em campanha pelas "Diretas Já!"

Natashe Inhaquite*

Em 2013 quando invadíamos as ruas exigindo a diminuição da passagem e um transporte verdadeiramente público, acabamos surpreendidos por cartazes e manifestações diversas. O gigante acordou, diziam alguns manifestantes, desconsiderando a luta diária de centenas de pessoas organizadas Brasil afora. Víamos mensagens ufanistas e intolerantes, quanto a opinião do próximo, se espalharem nas redes e causarem um clima de tensão e inimizades virtuais. As eleições acalentaram as disputas, se de um lado aécistas enchiam a boca pra falar mal do governo, do outro os dilmistas a defendiam. 

A eleição passou, mas a ressaca eleitoral parece não querer terminar, e, com a crise anunciada, dizem por aí que tá valendo a pena fazer faixa e camisa do Brasil pra vender em manifestação. 


O que sabemos é que o governo vai de mal a pior, se as conquistas que colhemos nestes últimos 12 anos trouxeram avanços, hoje já estamos retrocedendo. O que não dá, é pedir intervenção militar, impeachment e uma nova eleição para o Aécio Neves assumir a cadeira de presidente. A presidenta ganhou a eleição e não importa de onde veio esse voto, é legítimo que governe este país pelos próximos 4 anos. Até lá, a gente pode ir pra rua bater panela, tambor, cabeça e tudo que tiver direito, mas respeitando, acima de tudo, a nossa DEMOCRACIA.


*Presidente da JSPOA e estudante de Ciências Sociais.