terça-feira, 31 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Reunião da JSPDT- POA dia 27 de maio de 2011
As seguintes pautas foram definidas para próxima reunião:
· Debate sobre posição da JS POA sobre o Pacotarso
· Conscientização no transito
· Abertura dos processos da Ditadura
· Mobilização e idéias para barraca da JS no Brique da Redenção dia 12 de junho ( dia dos Namorados)
Alexsander Meirelles
Secretário Geral JSPDT-POA
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Ano Internacional dos Afrodescendentes
No dia 13 de maio de 1888 vivemos um fato até hoje sentido pelos nossos afrodescendentes, a 'ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA', e assim se deu um período de transição dos quilombos para as periferias, onde os negros nada tiveram além de uma maior repulsa daqueles que se diziam 'sangues azuis' da nossa sociedade. Mais de um século depois, observamos uma mistura de maioria negra na população brasileira onde com muito esforço buscamos meios de ter uma maior igualdade racial.
O ano de 2011 foi estabelecido como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, por isso não podemos esquecer daqueles que com muita honra resistiram a qualquer tipo de preconceito racial dentro da desigualdade social em que vivemos.
Abaixo um texto publicado no dia 12/05/2011 – Jornal do Comércio/RS
Um Brasil mais igual com a inserção negra
Dia 19 de abril ocorreu a Batalha dos Guararapes, bem próximo do Recife, capital de Pernambuco. É a data do Exército Nacional. Nesse dia, pela primeira vez, combateram, ombro a ombro, contra os holandeses, o português branco europeu, os índios e os negros trazidos da África como escravos. A maior herança portuguesa foi a miscigenação e uma simbiose sexual que redundou em um amalgamento racial sem precedentes, mesmo com seus pecados típicos dos que viviam abaixo da linha do Equador e a nódoa da escravidão. Dom Pedro II e o duque de Caxias - patrono do Exército - pacificaram a Nação, entre os revoltosos os nossos farroupilhas. Coube a Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, nascida no Rio de Janeiro em 29 de julho de 1846, falecida na França em 14 de novembro de
Mas o Brasil evoluiu muito desde então, não tão rápido quanto seria bom para o País. Então, é uma felicidade saber que Angola, Colômbia e Haiti estão interessados em replicar o modelo da Faculdade Zumbi dos Palmares, de São Paulo, até hoje a única instituição de ensino da América Latina com maioria de alunos negros, ou 87% do total. O reitor é o advogado José Vicente. Ele pretende levar a exitosa experiência para o Rio de Janeiro e Salvador. A faculdade terá 12 cursos superiores e duas pós-graduações até o fim deste ano. Os cursos mais procurados são os de Direito e Administração, Tecnologia em Transportes, Pedagogia e Publicidade e Propaganda. Estão matriculados na Zumbi dos Palmares 1,8 mil alunos. Nos 123 anos da abolição oficial da escravatura, a situação do negro no País está melhor do que há anos, mas bem distante da que se poderia considerar minimamente adequada. O tema igualdade racial ainda não seduziu o País e as forças políticas e sociais não conseguiram compreender o terrível prejuízo que sofrem todos, negros e brancos, pela não integração de verdade dos afrodescendentes.
Depois das mulheres, dos idosos e dos homossexuais, os negros - agora maioria dos brasileiros e também da nova classe média do consumo - tornar-se-ão a bola da vez na agenda política e econômica. Eles ainda não têm presença expressiva nas universidades e nos altos cargos das empresas, como demonstra a pesquisa “Perfil Social, Racial e de Gênero e Suas Ações Afirmativas-
quarta-feira, 18 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Aos 60 anos, morre o militante e fundador do PDT, Carlos Alberto Tejera de Ré
Velório será realizado a partir das 11h, no Crematório Metropolitano
Morreu nesta madrugada, aos 60 anos, o fundador do PDT e militante de esquerda durante a ditadura militar, Carlos Alberto Tejera de Ré. Conhecido como Minhoca, Tejera de Ré faleceu no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, vítima de câncer.
Segundo o PDT, ele participou ativamente da luta pela anistia e pela democratização do país e foi o primeiro presidente da Juventude Socialista do partido.
Tejera de Ré ainda participou da campanha pelas eleições diretas, e das campanhas de Leonel Brizola ao governo do Rio de Janeiro, em 1982, de Alceu Collares a prefeito de Porto Alegre, em 1985, e ao governo do Estado, em 1989. Foi presidente da Fasc em Porto Alegre, durante o governo trabalhista, e presidente da FGTAS, na gestão estadual de Collares.
Na luta contra a ditadura militar, fundou o Movimento dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos. Atualmente, respondia pela coordenadoria das atividades do Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa.
O velório será realizado a partir das 11h, no Crematório Metropolitano. A cerimônia de cremação será às 18h.
FONTE/http://zerohora.clicrbs.com.br
segunda-feira, 2 de maio de 2011
O Verdadeiro Exemplo do Brasil
O ano de 2011 amanheceu com grandes mudanças no cenário internacional, rebeldes derrubam ditaduras que à muito tempo dominavam o sistema nos países árabes. Vivemos fatos que marcam em tempo real a história do mundo com um bombardeamento de notícias que surpreendem a nós ocidentais.
O Brasil que já foi vitima de um processo ditatorial vem sendo citado como um grande exemplo pelos revoltosos árabes, isso porque depois de um processo árduo de redemocratização elegemos um operário e ainda mais tarde uma mulher. Foram 20 anos de ditadura que ainda implicitamente afetam nossa sociedade.
Fico orgulhosa de saber o quanto estamos sendo reconhecidos pelos revoltosos do Oriente, mas não posso deixar de me envergonhar por conhecer a realidade brasileira. Inspiramos com o fantástico projeto da “ficha limpa” e elegemos cada vez mais corruptos e PALHAÇOS como o Tiririca para o Congresso. Anistiamos militares que fizeram monstruosidades na ditadura, mesmo com o exemplo da Argentina que já prendeu mais de 200 torturadores do antigo regime. Temos uma educação pública precária fazendo aumentar a desigualdade social entre aqueles que estudaram desde o primário em escolas particulares.
Concluo dizendo que não estamos vivendo em uma ditadura e que apesar de inspirarmos esses rebeldes temos problemas sérios com a DEMOCRACIA, por isso é preciso muito mais do que uma democratização para mudar um país, mas sim uma conscientização.
Natashe Inhaquite - Sec. ME Universitário