quarta-feira, 7 de julho de 2010

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O que a Juventude Precisa?

O começo da Juventude vem bombardeado pelas mais diversas informações, é ai que o jovem começa a tomar posições em relação a certos valores, por natureza inicia um período INDIGNADO da vida, onde questiona, e em uma visão mais crítica busca respostas. O momento atual em que vivemos, séc. XXI, vem invertendo a fase das indignações para uma mais conformada com os problemas da sociedade. Sem jovens preocupados com as deficiências do estado fica mais difícil fazer uma política voltada para juventude, por isso procuramos estabelecer debates entre jovens das mais diversas classes, para trazer de volta uma consciência de que a mudança começa através do debate entre a própria juventude.

É preciso radicalizar a realidade com uma visão voltada para o jovem, onde toda juventude tenha oportunidades de garantir seu espaço, seja na cultura ou no esporte, na universidade ou no trabalho, mas que saibamos que isso só se faz quando nos INDIGNAMOS.

“ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”
(Che Guevara
)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

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Eleições e Copa do Mundo

Ocorre que, nesse mesmo período, o país se prepara para eleições gerais. Vamos eleger presidente, senadores, governadores, deputados federais e estaduais e, enquanto, o povo foca nos jogos, os partidos políticos realizam convenções para escolher seus representantes. Aqueles que irão entrar em campo vestindo suas camisetas e defendendo suas propostas.

Diferentemente da disputa do futebol, em que o vencedor é aquele que apresenta um melhor preparo técnico aliado a um pouco de força e com jogadores que se destacam dos demais, a disputa que se apresenta para o lado dos candidatos não é bem assim. O que vemos é o poder econômico ditando as normas para fazer maioria nos poderes legislativos e quem sabe, também, no executivo. Desta forma, eles seguem manipulando e ditando as regras para nossa educação, para a saúde, para a segurança, para a produção, para a geração de emprego e outros.

Nessa copa, o sonho dos brasileiros esbarrou na Holanda e, alguns fanáticos tentam eleger um culpado pelo fracasso de nossa seleção. Tentam levar a discussão adiante sem se aperceber que o momento é para outra discussão e muito mais importante. Devemos discutir nossos destinos enquanto Pátria e, aí sim, extrapolarmos nosso patriotismo elegendo uma equipe que se identifique com nossas aspirações.

Além desses, que seguem buscando culpados, ainda ouvimos aqueles que dizem não gostar de política. Da mesma forma dos primeiros, esses se escondem no velho chavão direitista para fugir as responsabilidades de escolher bons representantes para gerir o destino de nosso País.

Nós, da Juventude Socialista do PDT, também torcemos pela nossa seleção e nos aliamos a todos os brasileiros que tinham esperanças de trazer mais um caneco para o Brasil. Mas nós não compactuamos com o debate vazio e inconseqüente sobre o resultado obtido na copa, que acaba esvaziando os debates necessários sobre as eleições de outubro. E, da mesma forma, não nos aliamos aos que dizem não gostar de política, optando pela alienação, sem saber que, na verdade, estão optando por não entrar no jogo.

Para nós, fazer política é participar ativamente do campeonato não somente de quatro em quatro anos. Para nós, o jogo não tem final. Participamos ativamente em todos os momentos de nossas vidas. Para nós, o que está em jogo não é somente nosso futuro, mais o futuro de toda nossa Nação. Nossa participação é que irá reforçar o regime democrático e fazer avançarem as conquistas por nossos direitos.

Abriu-se um novo período de escolha. Ontem, o País todo participou do debate sobre os convocados para a Copa. Agora, o momento é de participarmos do debate para escolha de outros convocados, os que irão gerir os destinos de milhões de brasileiros. É o momento de escolhermos se votamos na continuidade ou se optamos pela mudança. É o momento de não aceitarmos que “técnicos” escolham por nós. Agora, nós somos os verdadeiros técnicos dessa nova seleção. Vamos fazer um Brasil diferente. Um Brasil de todos nós!

É um novo momento e uma nova situação. Vamos, primeiro, debater com profundidade e escolher os melhores representantes para votarmos. Mais do que isso. Vamos às ruas pedir votos para os nossos escolhidos e, passadas as eleições, vamos manter o debate aceso. Não buscaremos culpados e não produziremos o debate vazio, vamos produzir o bom debate sobre as ações dos representantes que vamos eleger em outubro. Vamos cobrar e denunciar as promessas não cumpridas, os atos de corrupção, de entrega de nossas riquezas e cada voto de nossos parlamentares contrários aos interesses de nosso povo. Vamos fiscalizar as ações do novo presidente, dos novos senadores, governadores e deputados, com olhos bem vivos, como se estivéssemos assistindo um jogo, examinando cada jogada e cada lance. Desta copa, sim, nós vamos sair campeões. Não tenham dúvidas.


Alex Meireles - Secretário Geral JS/POA