Foi
dada a largada para as panfletagens de rua, para os muros pintados,
para os debates eleitorais, para os cavaletes na rua, para os
churrascos com o candidato, para os jingles sertanejos e para corrida
de sorrisos e apertos de mão, um verdadeiro vale tudo para disputar
o nosso voto. As divulgações ultrapassam os limites da criatividade
e cabe a justiça julgar a legitimidade das criações.
São
três meses de muita imagem e ação, e o povo? REAGE!
Existem
diferentes estereótipos de eleitores, aqueles que não pegam
panfletos, ou pegam e colocam na lata de lixo, atravessam a rua para
não passar pelas bandeiras, que não assistem os debates e não dão
a mínima atenção aos candidatos. Existem aqueles que reparam na
imagem e fazem uma análise minuciosa nos traços do candidato,
avaliam a roupa, o sorriso, a postura, as rugas e as cores. Há
aqueles, que escutam e leem, que pegam os panfletos e assistem os
debates, que analisam as propostas e questionam os candidatos sobre a
validade do que dizem, e durante esses três meses escolhem o seu
candidato.
Os
profissionais do “marketing eleitoral” estão preparados para
todos os estereótipos, dos mais aos menos interessados e convencidos
ou não todos somos obrigados a confirmar um número na urna
eletrônica, exercendo o nosso direito ao voto. O voto, é um crédito
de confiança e não podemos atravessar a rua e fingir que nada
acontece, os nossos votos vão definir se queremos mudar os “nomes
de rua” ou mudar as “escolas”, se queremos aumentar o salário
dos “parlamentares” ou dos “professores”, se queremos “cestas
básicas” ou “emprego”. É o voto que nos dá o direito de
reclamar e exigir mais coerência nessas eleições, por isso devemos
e podemos mudar Porto Alegre.
2012 é
12!