sábado, 1 de novembro de 2014

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FOLHA TRABALHISTA - novembro de 2014



RUMOS DA ESQUERDA TRABALHISTA

Fábio Melo*

Após uma tensa campanha eleitoral que deu a vitória a uma coalizão de centro-esquerda, com a aliança PT-PMDB, mas que também conta com o nosso PDT, é hora da Juventude Socialista-PDT de Porto Alegre pensar suas práticas e projetos políticos e apontar quais as prioridades, tanto para 2015 como para 2016, ano de eleições.
O ano de 2014 está quase no fim. A Juventude de Porto Alegre, deve ser a vanguarda partidária para a ESQUERDIZAÇÃO do PDT. Sendo assim, devemos manter contato com outros movimentos internos e externos ao partido. Escolas, cursinhos, ocupações, bairros e universidade são espaços que a JS deve ocupar, não só para agregar mas também para mostrar seu ponto de vista, seu projeto de nação e de Estado.
As bandeiras trabalhistas estão em vários discursos. Reforma Urbana, Agrária, Educacional são, historicamente, as bandeiras do trabalhismo desde a década de 1960. Agora, devemos construir a Reforma Política. É hora de mostrar que rumos seguiremos. Nossa Juventude Socialista estará na luta.

CONTAMOS COM VOCÊ!!!


* Historiador e militante da JS PDT de Porto Alegre



TRABALHISMO REVIGORADO

Ricardo Ferreira Poersch*

Nosso partido foi criado para ser um novo PTB. Um PTB moderno, que retomasse o legado de Vargas e reivindicasse as reformas que não puderam ser aplicadas por Jango. Brizola começou a formação do novo partido em 1979 e junto com Darcy Ribeiro e outros intelectuais adicionou ao antigo PTB um caráter mais socializante, distributivo e democrático.
Dado isto, queremos um PDT motivado, ativo e forte. Um PDT que saiba se posicionar no campo da esquerda.
Para competir ou compartilhar com força no campo da esquerda é preciso a retomada do partido em duas questões. A primeira é ser um partido organizado, relembrado de seus ideais, de suas propostas constantes na carta de Mendes. Que busque o modelo nacional desenvolvimentista, a reforma agrária, a reforma urbana, o desenvolvimento da indústria, a recuperação da malha ferroviária, a reforma tributária, a criação de conselhos populares, estimulando a democracia participativa.
Mas a modernidade partidária trouxe elementos novos. Para disputar ou mesmo compartilhar com força em possíveis coligações da esquerda é preciso que o PDT lute pelo turno integral. Mas não lute só por isso. Que lute também pela distribuição de renda, por uma política habitacional, pela distribuição do saneamento básico, pela saúde preventiva em bairros, pela defesa do trabalhador. O PDT precisa reafirmar que é também um partido de natureza social, só assim conseguira disputar ou coligar com força com o partido de esquerda hegemônico atual. A transmissão de idéias na política moderna tem novos aspectos, que são a mobilização de massas, a participação em movimentos sociais, a participação nas redes sociais, no desenvolvimento de um bom marketing político, envolvendo campanha na TV, no rádio e rua. Acho que o PDT pode melhorar nesses aspectos, não deixando de reconhecer também o papel importante da militância.

* Professor da rede municipal de Porto Alegre e membro da JS PDT


IMPÕE-SE A NOSSA DEFESA CONSTANTE DOS POBRES CONTRA OS RICOS, AO LADO DOS OPRIMIDOS CONTRA OS PODEROSOS”
(Carta de Lisboa, 1979)




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